A Educação ainda é um grande desafio para o Brasil

Mais uma vez um levantamento sobre as condições da educação no Brasil nos deixa preocupados. O jornal “O Estado de São Paulo” divulgou o ranking de aprendizado que é elaborado pela revista norte-americana The Economist Intelligence. Nosso país aparece na 38ª posição entre 40 países analisados. Em relação ao estudo anterior, de 2012, o Brasil subiu uma colocação, apesar de ter piorado seu desempenho no índice.

O levantamento da revista considera diferentes avaliações, relacionando-as com a produtividade do país. O índice leva em conta habilidades cognitivas e de desempenho escolar a partir do cruzamento de indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência (Timms) e avaliações do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (Pirls). Também são usados dados educacionais de alfabetização e taxas de aprovação.

No estudo deste ano, o Brasil passou o México no ranking, porque aquele país teve um recuo ainda maior no índice. O último lugar continua ocupado pela Indonésia. As primeiras posições trazem novidades, com nações asiáticas, como Coreia do Sul e Japão, tomando o lugar da Finlândia, que havia muitos anos figurava na liderança da maioria das avaliações.

O relatório ressalta a ligação estatística entre o tempo médio gasto na escola por um estudante de um país e a produtividade dos trabalhadores. Aponta ainda que é imprescindível a qualidade da formação básica, mas a retenção de habilidades depende da continuidade da aprendizagem ao longo da vida adulta.

O diagnóstico  pode ajudar os gestores por mostrar as práticas que funcionam no mundo. Quem sabe, com o tempo possamos modificar essa situação.